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A importância da saúde mental na universidade: como o estado emocional pode afetar os estudos e dicas para equilibrar a saúde e conquistar sucesso acadêmico

mulher com fone de ouvido, sorrindo, em uma paisagem na natureza com céu azul

Entrar na universidade é um momento de grandes conquistas — e grandes desafios. A rotina intensa de estudos, o medo do fracasso, a pressão por resultados e até a adaptação social podem abalar o equilíbrio emocional de muitos estudantes. Por isso, falar sobre a importância da saúde mental na universidade é mais do que necessário: é urgente.


Neste post, vamos responder às principais dúvidas sobre o tema, trazer dados reais e oferecer dicas práticas para você cuidar da sua mente enquanto busca o sucesso acadêmico. Vamos lá?


Por que a saúde mental é um tema tão importante no ambiente universitário?


A universidade é um período de transição intensa. Muitos alunos estão saindo da adolescência e entrando na vida adulta, enfrentando decisões sobre o futuro, finanças, carreira e identidade. Ao mesmo tempo, a carga de leitura, provas e trabalhos é alta. Isso tudo contribui para o aumento dos casos de ansiedade, depressão e outras condições mentais.


De acordo com um estudo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), cerca de 83% dos estudantes universitários brasileiros relataram sintomas de ansiedade e 58% afirmaram ter sintomas de depressão durante o curso. Isso mostra o quão crítico é discutir a importância da saúde mental na universidade.


Como o estado emocional pode afetar o desempenho acadêmico?


Quando a saúde mental está comprometida, o rendimento acadêmico cai. A concentração diminui, a motivação some e até o sono — essencial para fixação de conteúdo — é afetado. Além disso, muitos estudantes acabam desistindo do curso por não conseguirem lidar com a pressão emocional.


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a principal causa de incapacidade no mundo e pode impactar diretamente o desempenho de estudantes. Em um ambiente universitário competitivo, isso pode representar uma diferença significativa nos resultados.


Como identificar que a saúde mental está sendo afetada?


Alguns sinais comuns de alerta são:


  • Dificuldade de concentração

  • Falta de motivação ou energia

  • Isolamento social

  • Irritabilidade frequente

  • Mudanças no apetite ou sono

  • Pensamentos negativos persistentes


Se você se identificou com vários desses sinais, é hora de buscar ajuda. Reconhecer a importância da saúde mental na universidade significa também ter coragem para admitir que algo não vai bem.


É normal se sentir sobrecarregado na universidade?


Sim. Quase todos os estudantes já se sentiram assim em algum momento. O problema é quando essa sobrecarga vira constante e começa a afetar sua qualidade de vida. A sobrecarga emocional, inclusive, é uma das principais causas de evasão no ensino superior.


Um estudo da Fundação Lemann, em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisa em Políticas Públicas de Educação Superior, aponta que 25% dos universitários brasileiros pensam em abandonar o curso por questões emocionais. O dado reforça mais uma vez a importância da saúde mental na universidade como fator de permanência estudantil.


Quais são as principais causas de sofrimento emocional entre universitários?


As mais comuns incluem:


  • Pressão por desempenho e notas

  • Insegurança em relação ao futuro profissional

  • Falta de apoio familiar

  • Dificuldade de adaptação ao novo ambiente

  • Falta de equilíbrio entre vida pessoal, trabalho e estudo


Além disso, estudantes que trabalham e estudam ao mesmo tempo sofrem ainda mais. O Censo da Educação Superior (2022) mostra que cerca de 39% dos estudantes trabalham em tempo parcial ou integral, o que amplia o nível de estresse e desgaste mental.


Quais atitudes ajudam a preservar a saúde mental durante a faculdade?


Aqui vão algumas boas práticas que realmente funcionam:


  1. Organize sua rotina – Planeje os estudos, mas inclua momentos de descanso e lazer.

  2. Durma bem – A falta de sono impacta diretamente o emocional e o aprendizado.

  3. Pratique exercícios físicos – Mesmo uma caminhada diária já ajuda a liberar endorfinas e aliviar a ansiedade.

  4. Evite o isolamento – Construa laços com colegas e procure redes de apoio.

  5. Busque ajuda psicológica – Muitas universidades oferecem atendimento gratuito com psicólogos. Use esse recurso!


Essas atitudes podem parecer simples, mas são fundamentais para manter o equilíbrio. Colocar em prática é um ato de autocuidado e um passo importante para o sucesso acadêmico.


Como a universidade pode ajudar?


Cada vez mais instituições têm percebido a importância da saúde mental na universidade e estão oferecendo ações de apoio aos alunos. Alguns exemplos:


  • Grupos terapêuticos e rodas de conversa

  • Plantões psicológicos

  • Programas de tutoria e mentoria

  • Projetos de acolhimento para calouros


Você pode se informar sobre as iniciativas da sua instituição e, se não encontrar, sugerir a criação de alguma. A saúde mental deve ser parte integrante da política educacional.


Existe algum risco em ignorar a saúde mental?


Sim. Ignorar os sinais pode levar a quadros mais graves, como burnout, depressão severa e até pensamentos suicidas. Segundo o Ministério da Saúde, os índices de suicídio entre jovens de 15 a 29 anos aumentaram 10% nos últimos anos, sendo que a maioria dos casos está relacionada a transtornos mentais não tratados.


Por isso, entender a importância da saúde mental na universidade também é uma medida de proteção à vida.


Como conversar sobre saúde mental sem tabu?


Falar sobre saúde mental deve ser tão natural quanto falar sobre uma dor de cabeça. Quebre o tabu com empatia e informação. Converse com amigos, professores e familiares. Compartilhar seus sentimentos pode ser libertador — e pode ajudar outras pessoas também.


Vale a pena procurar um psicólogo mesmo sem diagnóstico?


Sim. Psicoterapia não é só para quem tem um diagnóstico clínico. Ela é para qualquer pessoa que queira se conhecer melhor, lidar com dificuldades e buscar bem-estar. Se você tem acesso ao serviço, não pense duas vezes.


Muitas universidades firmaram parcerias com clínicas-escola ou oferecem psicólogos internos. Aproveite esses recursos. Isso mostra que a instituição reconhece a importância da saúde mental na universidade como algo estratégico.


Conclusão: o sucesso começa na mente


Cuidar da mente é parte do processo de aprendizado. O conhecimento se fixa melhor quando estamos bem. A criatividade flui mais facilmente. As decisões se tornam mais conscientes.


Reconhecer a importância da saúde mental na universidade é um passo essencial para quem quer não só se formar, mas aproveitar essa fase de forma saudável e significativa. E lembre-se: pedir ajuda é sinal de força, não de fraqueza.


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