Pequenos bons hábitos financeiros que fazem diferença na vida do estudante – formas simples de economizar e investir no futuro
- Leticia Passos
- há 2 dias
- 4 min de leitura

Você já parou para pensar em como pequenos gestos diários podem transformar seu futuro financeiro? Para estudantes, seja de cursos livres ou do ensino superior, criar bons hábitos financeiros cedo é um passo poderoso. Mais do que guardar moedas ou cortar gastos, trata-se de construir liberdade para escolher oportunidades — seja fazer um intercâmbio, investir em uma pós-graduação ou começar um negócio.
A seguir, vamos responder de forma simples e direta às perguntas que estudantes mais fazem sobre como organizar o dinheiro, economizar e investir.
Por que bons hábitos financeiros são importantes para estudantes?
Porque eles funcionam como base para qualquer plano futuro. Segundo a Serasa, 47% dos jovens entre 18 e 25 anos já enfrentaram dificuldades para pagar contas em dia em 2023. Isso mostra como a vida financeira começa cedo e pode pesar rápido. Criar bons hábitos financeiros ajuda a evitar imprevistos e traz clareza para decidir com segurança.
Além disso, pesquisas da OECD (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostram que jovens com educação financeira têm mais chances de conseguir emprego e de planejar investimentos de longo prazo.
Por onde começar se tenho pouca renda?
A primeira dica é simples: acompanhe o que entra e o que sai. Mesmo com uma bolsa de estágio, mesada ou trabalhos freelancers, é possível organizar. Use aplicativos gratuitos de finanças ou até uma planilha no celular.
Um dado relevante: estudantes que controlam gastos fixos (transporte, alimentação e mensalidade) conseguem reduzir até 20% das despesas mensais, segundo levantamento do Instituto Locomotiva em 2022.
Guardar R$ 50 por mês faz diferença?
Sim — e muita. Guardar pequenas quantias cria consistência. Se você investir R$ 50 por mês em um Tesouro Selic, por exemplo, ao longo de 5 anos terá mais de R$ 3.500 acumulados (considerando juros compostos). Parece pouco, mas pode ser o começo de uma reserva de emergência ou do investimento em um curso que expanda suas oportunidades.
Esse é o poder dos bons hábitos financeiros: transformar pouco em muito com o tempo.
Como economizar sem abrir mão de qualidade de vida?
Economizar não significa cortar tudo. É sobre fazer escolhas conscientes. Algumas práticas simples:
Aproveitar carteirinhas estudantis para descontos em cinema, museus e transporte.
Cozinhar mais em casa — segundo a Abrasel, comer fora diariamente custa em média R$ 700 a mais por mês em capitais brasileiras.
Comprar ou trocar livros usados em sebos ou grupos online.
Essas escolhas liberam dinheiro para o que realmente importa: investir no seu futuro.
Vale a pena investir mesmo sendo estudante?
Sim. O mercado financeiro nunca esteve tão acessível. Hoje é possível investir a partir de R$ 1 em plataformas digitais.
Segundo a B3, mais de 2 milhões de jovens de até 25 anos já investem na bolsa de valores no Brasil (dados de 2023). Isso mostra que a nova geração não quer esperar para aprender na prática.
O segredo está em começar pequeno, com segurança, e aprender com cada passo.
Quais investimentos são mais indicados para estudantes?
O ideal é começar com opções seguras e de baixo risco:
Tesouro Direto (Tesouro Selic): acessível e com liquidez diária.
CDBs de bancos digitais: alguns rendem mais que a poupança e permitem resgate rápido.
Fundos de investimento em renda fixa: práticos para quem quer automatizar.
O importante é ter clareza: o primeiro objetivo deve ser construir uma reserva de emergência equivalente a 3 a 6 meses de gastos básicos.
Como lidar com imprevistos sem comprometer os estudos?
Imprevistos acontecem, mas eles não precisam atrapalhar seu caminho. Ter uma reserva financeira é a melhor forma de evitar estresse.
Segundo o Banco Central, apenas 25% dos brasileiros têm uma reserva para emergências. Esse dado reforça a importância de criar o hábito cedo.
Comece pequeno: um almoço a menos por semana pode virar uma poupança de R$ 100 por mês. Em um ano, já são R$ 1.200 disponíveis para imprevistos.
Posso conciliar gastos com lazer e ainda investir?
Sim. Tudo é questão de proporção. Uma regra prática é a do 50-30-20:
50% da renda para necessidades (moradia, transporte, alimentação).
30% para desejos (lazer, viagens, hobbies).
20% para poupança e investimentos.
Esse equilíbrio garante que você curta a vida hoje, sem abrir mão do amanhã.
Como a tecnologia pode ajudar a criar bons hábitos financeiros?
Hoje, a tecnologia é uma grande aliada. Aplicativos de controle de gastos, bancos digitais sem tarifas e até plataformas de educação financeira gratuita ajudam a aprender rápido e a praticar.
De acordo com pesquisa da Febraban (2023), 70% dos jovens já preferem resolver suas finanças pelo celular. Isso mostra que os bons hábitos financeiros estão cada vez mais digitais, práticos e acessíveis.
Qual o impacto desses hábitos no futuro?
O impacto é direto: menos estresse, mais liberdade e mais oportunidades. Quem começa cedo consegue juntar capital para investir em experiências transformadoras, como estudar fora ou empreender.
Estudos do Instituto Ipsos (2022) mostram que jovens que mantêm disciplina financeira têm 60% mais chances de alcançar independência financeira até os 30 anos.
Em resumo: pequenos gestos hoje criam grandes possibilidades amanhã.
Conclusão
Cultivar bons hábitos financeiros é mais do que guardar dinheiro. É abrir espaço para viver melhor, com escolhas conscientes e liberdade para investir no que importa.
Você não precisa começar grande: basta começar. Com R$ 20, R$ 50 ou R$ 100, você já está construindo sua autonomia.
E lembre-se: o futuro é resultado do que você pratica todos os dias.
Principia é pessimo e sem respeito nenhum pelo consumidor! atendimento horrivel pelo whatsapp, mais de 5 horas de espera para um atendimento despreparado e sem educação