Capital de giro: como levar a sua IES ao crescimento com segurança

Quando falamos em crescimento sustentável no ensino superior, uma pergunta é inevitável: como garantir que a operação financeira acompanhe a expansão acadêmica sem gerar gargalos ou riscos? A resposta passa, necessariamente, pela gestão inteligente do capital de giro.

Mas afinal, o que é capital de giro na prática? Por que ele é tão decisivo para instituições de ensino superior (IES) que querem crescer de forma segura e escalável? E, principalmente: como sua IES pode fortalecer esse pilar financeiro e transformar desafios em oportunidades?

Neste artigo, vamos te conduzir por essas respostas — com dados de mercado, tendências e, claro, soluções possíveis para quem lidera uma IES que quer mais. Vamos juntos?

O que é capital de giro e por que ele é tão estratégico para uma IES?

De forma simples e direta, capital de giro é o dinheiro que mantém as operações da sua instituição funcionando no dia a dia. É dele que sai o pagamento de salários, fornecedores, manutenção, tecnologia, marketing e todas as despesas operacionais.

Imagine que sua IES tem 1.200 alunos, mas parte deles atrasa ou não paga a mensalidade. Enquanto isso, os custos fixos continuam chegando. Quem sustenta essa diferença? Sim, o capital de giro.

E aqui vai um dado que não podemos ignorar: segundo o Mapa da Educação Superior 2023 (Semesp), mais de 27% dos alunos no Brasil têm algum atraso no pagamento das mensalidades. Isso pressiona diretamente o caixa das instituições.

Quais os riscos de uma gestão deficiente do capital de giro?

Se o capital de giro não é bem estruturado, sua IES pode enfrentar:

• Atrasos no pagamento de salários e fornecedores;

• Dificuldade para investir em expansão ou melhorias;

• Dependência de crédito emergencial, muitas vezes com juros altos;

• Aumento da inadimplência e até risco de evasão acadêmica.

  
  

E não é exagero: o Censo da Educação Superior de 2022 (Inep/MEC) já alertava que as IES privadas enfrentam, em média, uma taxa de evasão de 32% nos cursos presenciais e 28% no EAD, sendo que questões financeiras são um dos principais fatores.

Capital de giro é só uma reserva de emergência?

Não. É muito mais que isso.

O capital de giro é, na verdade, o motor que permite que sua operação rode de forma saudável e previsível. Diferente de uma reserva de emergência, que lida com imprevistos, o capital de giro lida com o presente da sua operação — mês após mês.

Sem um capital de giro robusto, qualquer flutuação no fluxo de caixa vira um problema imediato. E na educação, isso é ainda mais delicado, porque o ciclo de pagamento dos alunos nem sempre acompanha o ciclo de custos da IES.

Como calcular o capital de giro da sua instituição?

Aqui vai uma fórmula prática:

Capital de giro = Ativo Circulante – Passivo Circulante

Na prática, você soma tudo que sua IES tem para receber e que está no caixa (valores disponíveis, contas a receber, estoques, aplicações de curto prazo) e subtrai tudo o que precisa pagar no curto prazo (salários, impostos, fornecedores, contas, empréstimos de curto prazo).

O resultado te mostra se há sobra ou falta no fluxo de caixa operacional.

Quais são os sinais de que sua IES precisa reforçar o capital de giro?

• Aumento dos atrasos nos pagamentos dos alunos.

• Crescimento do volume de renegociações sem planejamento.

• Uso frequente de crédito emergencial ou antecipação de recebíveis.

• Projetos de expansão parados por falta de recursos.

• Dificuldade em manter a folha de pagamento ou fornecedores em dia.

  
  

Se pelo menos um desses sinais acendeu na sua gestão, vale parar, respirar e reavaliar o quanto seu capital de giro está (ou não) alinhado com os objetivos da instituição.

Como fortalecer o capital de giro de forma segura e sustentável?

1. Antecipação de recebíveis educacionais funciona?

Funciona, mas exige cuidado. Embora seja uma solução pontual interessante, ela não resolve o problema estrutural do fluxo de caixa. É ideal para momentos específicos, não como regra.

2. Aumentar mensalidades é a saída?

Não necessariamente. O mercado educacional está cada vez mais competitivo. Segundo dados do Semesp, mais de 80% das IES privadas oferecem algum tipo de desconto ou bolsa para atrair e manter alunos. Aumentar preços sem planejamento pode gerar evasão, não solução.

3. Reduzir custos é suficiente?

É essencial, mas não resolve tudo. Cortar despesas pode melhorar o curto prazo, mas sem gerar novas receitas ou estruturar o fluxo de caixa, sua IES volta a sentir os mesmos impactos rapidamente.

Existem soluções inteligentes para capital de giro no ensino superior?

Sim, e aqui entra um ponto fundamental.

Modelos tradicionais de crédito muitas vezes não atendem bem o setor educacional. Os bancos operam com lógicas pensadas para comércio ou indústria — não para os ciclos específicos da educação.

Por isso, soluções especializadas em gestão financeira educacional, como as da Principia, vêm ganhando força no mercado. Elas atuam diretamente no fortalecimento do capital de giro com:

• Receita garantida: sua IES recebe 100% das mensalidades na data combinada, mesmo que o aluno atrase.

  
  

• Zero inadimplência: a inadimplência deixa de ser um problema da instituição e passa a ser absorvida pela fintech.

  
  

• Previsibilidade financeira: seu planejamento deixa de ser estimado e passa a ser certeiro.

  
  

• Mais tempo para crescer: sem se preocupar com cobrança, inadimplência ou fluxo, sua gestão foca no que realmente importa — expansão, qualidade acadêmica e inovação.

  
  

Quais os resultados de quem fortalece o capital de giro?

Dados internos da Principia, com base em mais de 200 instituições atendidas, mostram que:

• As IES que operam com receita garantida aumentaram, em média, 23% sua taxa de rematrícula.

  
  

• Houve uma redução de até 80% no tempo gasto com atividades operacionais financeiras, liberando a gestão para focar na expansão.

  
  

• Instituições que equilibraram o capital de giro tiveram, em média, crescimento de 17% no número de alunos em até 18 meses.

  
  

Esses números não são só estatística. Eles refletem o que acontece quando gestão financeira deixa de ser um problema e se torna um motor de crescimento.

Qual o caminho mais inteligente para sua IES?

Se sua instituição quer crescer, inovar e entregar mais valor para alunos, comunidade e mercado, fortalecer o capital de giro não é uma opção — é uma necessidade estratégica.

E você não precisa fazer isso sozinho.

A Principia é uma parceira financeira que entende profundamente os desafios e as oportunidades do ensino superior. Ajudamos sua IES a reinventar seu potencial financeiro, com soluções que garantem dinheiro em caixa, previsibilidade e segurança para crescer.

Vamos conversar? Descubra como sua IES pode crescer com segurança e prosperidade.