A importância da educação superior para o mercado de trabalho
- Leticia Passos
- 24 de abr.
- 5 min de leitura

Se você está no ensino técnico, iniciando a faculdade ou pensando em começar um curso superior, é bem provável que já tenha se perguntado: “vale a pena investir tantos anos em uma formação acadêmica?” Neste post, a ideia é responder a essa e outras perguntas com dados reais, linguagem direta e informações que vão te ajudar a entender como a educação superior para o mercado de trabalho pode mudar o rumo da sua vida profissional.
Vamos nessa?
A educação superior para o mercado de trabalho - realmente faz diferença na hora de conseguir um bom emprego?
Sim, faz — e os números provam isso. De acordo com dados do IBGE (PNAD Contínua 2023), pessoas com ensino superior completo têm uma taxa de desemprego de apenas 5,1%, enquanto quem tem só o ensino médio chega a 10,8%.
Além disso, segundo o Instituto Semesp, quem possui um diploma de ensino superior ganha, em média, 2,5 vezes mais do que alguém com apenas o ensino médio. Isso mostra que o investimento em educação pode se traduzir diretamente em melhores oportunidades e salários.
Se o seu objetivo é ter uma carreira mais estável e com crescimento, a educação superior para o mercado de trabalho ainda é um dos caminhos mais eficientes.
Mas e se eu já tiver um curso técnico? Ainda vale fazer faculdade?
Com certeza. O ensino técnico é uma excelente porta de entrada para o mercado de trabalho. Mas a faculdade aprofunda seus conhecimentos, amplia sua rede de contatos e abre portas para cargos de liderança e áreas mais estratégicas.
Muitos profissionais combinam o melhor dos dois mundos: começam com o técnico para entrar rápido no mercado e depois usam a experiência para crescer com um diploma de nível superior.
Além disso, dados do Censo da Educação Superior de 2022 mostram que estudantes com formação técnica têm uma taxa de conclusão superior à média, o que indica uma boa base para continuar os estudos.
Como a educação superior ajuda a desenvolver habilidades que o mercado exige?
Não é só sobre o diploma. A faculdade é o espaço onde você desenvolve diversas competências valorizadas pelas empresas: pensamento crítico, trabalho em equipe, comunicação, capacidade de análise e, claro, conhecimento técnico.
Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial (2023), até 2027, 44% das habilidades exigidas no mercado serão diferentes das atuais. Isso significa que quem estiver preparado para aprender continuamente terá mais chances de se destacar.
Nesse sentido, a educação superior para o mercado de trabalho cumpre um papel fundamental: formar profissionais adaptáveis, com visão ampla e preparados para evoluir junto com o mercado.
A educação superior é uma garantia de sucesso?
Não é uma garantia absoluta — até porque nenhuma formação é. Mas ela aumenta bastante as suas chances. Ter um diploma não significa que você vai automaticamente conseguir o emprego dos sonhos, mas te coloca à frente de muitos concorrentes.
De acordo com a consultoria McKinsey (2023), 79% dos empregadores ainda valorizam fortemente a formação acadêmica, especialmente em áreas como tecnologia, saúde, engenharia e administração.
E vale lembrar: o sucesso profissional é construído por vários fatores — educação, experiência, atitude e, claro, persistência.
Qual a relação entre a educação superior e as novas profissões do futuro?
A relação é direta. Muitas das profissões que vão surgir nos próximos anos — como analista de dados, engenheiro de IA, gestor de inovação, especialista em ESG — exigem uma base acadêmica sólida.
Além disso, a formação superior estimula a capacidade de aprender a aprender, algo que será cada vez mais necessário em um mundo em constante transformação.
Ou seja, investir em educação superior para o mercado de trabalho hoje é se preparar para ocupar as vagas que ainda nem existem, mas que vão surgir muito em breve.
E o ensino a distância (EAD)? Vale tanto quanto o presencial?
Sim, desde que o curso tenha qualidade. O preconceito com o EAD tem diminuído bastante. Segundo a ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior), 83% dos recrutadores dizem que a modalidade (presencial ou EAD) importa menos do que a qualidade da formação.
Inclusive, o Censo da Educação Superior 2022 mostrou que o número de ingressantes em cursos EAD superou o presencial no Brasil pela primeira vez. A flexibilidade do EAD permite que mais pessoas conciliem estudos com trabalho, o que pode ser essencial para quem precisa gerar renda desde cedo.
Como escolher um curso superior que realmente te ajude no mercado?
Aqui vão algumas dicas diretas:
Pesquise sobre o mercado da área: veja se há demanda, como estão os salários, quais são os requisitos das vagas.
Olhe a grade curricular: ela conversa com o que o mercado precisa hoje?
Converse com profissionais da área: saber o que acontece fora da sala de aula é tão importante quanto o conteúdo.
Verifique a estrutura da instituição: tem apoio ao aluno? estágio? conexão com empresas?
Um curso que esteja alinhado com as transformações do mercado vai te preparar melhor e mais rápido para os desafios reais.
É possível trabalhar enquanto estudo na faculdade?
Sim, e essa é uma realidade para milhões de brasileiros. O importante é buscar equilíbrio — escolher uma modalidade que permita essa conciliação (como o EAD, por exemplo) e contar com o apoio da instituição sempre que possível.
Programas de estágio, bolsas e até parcerias com empresas ajudam muito nesse processo. E o que muitos alunos descobrem é que, ao trabalhar durante os estudos, conseguem aplicar os conhecimentos em tempo real e acelerar seu crescimento profissional.
E quem não tem dinheiro agora para pagar uma faculdade?
Existem alternativas. Diversas instituições oferecem bolsas, descontos, financiamento estudantil e programas de parcelamento, assim como as IES parceiras da Principia. Além disso, o Governo Federal conta com programas como o FIES e o Prouni, que podem facilitar o acesso ao ensino superior.
Outra opção é começar com cursos técnicos ou tecnólogos, que costumam ser mais curtos e mais baratos, mas já conferem diploma de nível superior e permitem entrar mais rápido no mercado. A PrincipiaPay, por exemplo, oferece soluções como parcelamento no boleto, parcelamento estendido e financiamento educacional para cursos livres.
O importante é não desistir do seu plano de investir em educação superior para o mercado de trabalho. Há caminhos diferentes, e com planejamento é possível seguir mesmo com dificuldades financeiras.
Conclusão: vale a pena fazer faculdade?
Sim. A educação superior para o mercado de trabalho continua sendo um dos investimentos mais sólidos que você pode fazer para garantir oportunidades, crescer na carreira e se preparar para os desafios do futuro.
Além dos ganhos financeiros e profissionais, estudar muda a forma como você vê o mundo, se relaciona com as pessoas e entende o seu papel na sociedade. A faculdade não te entrega tudo pronto, mas te dá as ferramentas para ir muito mais longe.
Seja qual for o seu ponto de partida — técnico, EAD, presencial, graduação ou tecnólogo — o mais importante é continuar aprendendo. Porque no fim das contas, o verdadeiro diferencial é a sua vontade de crescer.
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