Como cobrar: 7 dicas para cobranças menos burocráticas
- Leticia Passos
- 11 de jul.
- 4 min de leitura

A cobrança de mensalidades e débitos escolares ainda é um grande desafio para instituições de ensino de todos os tamanhos — dos cursos livres ao ensino superior. Muitos gestores se perguntam diariamente: como cobrar de forma eficaz, sem desgastar o relacionamento com alunos e responsáveis?
Este post traz 7 dicas práticas para tornar o processo de cobrança menos burocrático, mais humano e muito mais eficiente, com base em dados de mercado e boas práticas consolidadas.
1. Por que o processo de cobrança escolar ainda é tão burocrático?
Segundo uma pesquisa da Quero Educação (2023), 42% dos gestores de instituições de ensino apontam a inadimplência como um dos principais desafios administrativos. Parte desse problema vem da burocracia nos processos de cobrança: sistemas lentos, falta de padronização e comunicação pouco eficiente.
Muitos modelos ainda dependem de ações manuais — envio de boletos por e-mail, ligações individualizadas, e acompanhamento sem automações. Isso consome tempo, dinheiro e gera frustração para todos os envolvidos.
2. Como cobrar sem comprometer o relacionamento com os alunos?
Esse é o maior dilema. Mas aqui vai a verdade: é possível sim cobrar com firmeza e empatia ao mesmo tempo. A chave está na comunicação clara, no uso de ferramentas adequadas e no respeito à jornada do aluno.
Segundo a Serasa Experian (2024), 68% dos consumidores preferem ser cobrados por meios digitais, como e-mail, WhatsApp e aplicativos. Isso mostra que como cobrar está mudando — e para melhor. Apostar em canais modernos e humanizados ajuda a manter a relação saudável mesmo diante de pendências.
3. Quais ferramentas podem tornar a cobrança mais eficiente?
Automação é o nome do jogo.
Plataformas de cobrança integradas ao sistema acadêmico reduzem falhas e otimizam o fluxo de trabalho. Com elas, é possível agendar notificações automáticas, gerar boletos recorrentes, oferecer opções de parcelamento e acompanhar inadimplência em tempo real.
Dica prática: sistemas como PrincipiaPay, Asaas e Boleto Simples estão entre os mais usados por instituições educacionais que buscam escalabilidade e agilidade no processo de como cobrar.
4. Como adaptar o processo de cobrança para cursos livres?
Cursos livres exigem mais flexibilidade, especialmente porque lidam com públicos variados e tíquetes menores.
Neste caso, o ideal é usar modelos de cobrança simplificados, como:
Pagamentos recorrentes via cartão
Links de pagamento por WhatsApp ou e-mail
Boletos com vencimento ajustável
A principal dica sobre como cobrar nesse nicho é: facilite ao máximo a vida do aluno. Reduza atrito, evite burocracias e mantenha o foco na entrega do serviço educacional.
5. Cobrança digital realmente funciona?
Sim — e os dados comprovam.
Um estudo da Boa Vista SCPC (2023) mostrou que cobranças realizadas via canais digitais têm taxa de resposta até 3x maior do que as feitas por telefone ou carta. E mais: 74% dos alunos ou responsáveis afirmaram que preferem negociar seus débitos por meio digital, sem a necessidade de interação direta.
Ou seja, como cobrar em 2025 está diretamente ligado à digitalização. Cobrança automatizada e personalizada é mais rápida, econômica e eficiente.
6. Como lidar com a inadimplência sem judicializar?
Antes de pensar em processos judiciais, vale investir em ações preventivas e estratégias de negociação.
Aqui vão 3 práticas que funcionam muito bem:
Envio de lembretes automáticos antes e após o vencimento
Ofertas de parcelamento com entrada reduzida
Descontos para quitação à vista de dívidas antigas
É essencial manter um tom amigável, mostrar alternativas e incentivar a regularização voluntária. Como cobrar de forma não punitiva é uma habilidade que pode reduzir drasticamente o índice de judicialização.
Segundo dados do Semesp (2024), instituições que oferecem canais de negociação digital conseguem reduzir em até 40% a inadimplência em até 90 dias após o vencimento original.
7. Qual é o passo a passo ideal de como cobrar menos burocraticamente?
Vamos fechar com um resumo prático em formato passo a passo:
Passo 1: Automatize ao máximo
Invista em um sistema de cobrança recorrente e envio automático de boletos e lembretes.
Passo 2: Padronize a comunicação
Defina templates e fluxos claros para e-mails, WhatsApp e SMS. Use linguagem acessível, sem juridiquês.
Passo 3: Ofereça opções flexíveis de pagamento
Inclua boleto, cartão, Pix, parcelamentos e renegociações — isso melhora muito a taxa de regularização.
Passo 4: Crie uma régua de cobrança
Estabeleça prazos e níveis de comunicação (ex: lembrete antes do vencimento, aviso de atraso, proposta de negociação).
Passo 5: Capacite sua equipe
Treine o time de atendimento para lidar com inadimplência com empatia e foco em solução, não em confronto.
Passo 6: Monitore os dados
Acompanhe os indicadores de inadimplência, taxa de resposta e tempo médio de regularização para tomar decisões baseadas em dados.
Passo 7: Mantenha o foco no aluno
Lembre-se de que cobrar é parte da jornada, mas o objetivo final sempre deve ser manter o aluno ativo e satisfeito com a experiência educacional.

Conclusão: Como cobrar com menos burocracia e mais resultado?
A cobrança não precisa ser um vilão. Quando feita com estratégia, respeito e apoio da tecnologia, ela se torna parte de uma gestão moderna e sustentável. Saber como cobrar é mais do que uma habilidade administrativa — é uma ferramenta de permanência e saúde financeira institucional.
E você, como tem feito suas cobranças? Já está usando soluções digitais, ou ainda enfrenta barreiras burocráticas? Aproveite essas dicas e dê o próximo passo para uma gestão mais eficiente e humana.



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