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O que sua Instituição pode estar deixando de lado no desafio de diminuir a inadimplência estudantil

Executivo do setor educacional em evento da Principia, representando estratégias financeiras inovadoras para diminuir a inadimplência estudantil e fortalecer instituições de ensino superior.
“Depois que a instituição capta o aluno, em média após 6 meses, a carteira chega a ter 45% de evasão. Ela gasta muito para captar e perde muito depois.” — Diogo Fonseca, COO e Co-founder na Principia.

Essa fala traduz um dilema que gestores do ensino superior conhecem bem: o enorme investimento em captação de estudantes muitas vezes não se transforma em permanência e receita sustentável. O impacto direto disso é a inadimplência, que não é apenas um problema de fluxo de caixa, mas uma barreira estratégica para o crescimento das instituições.


Neste artigo, vamos explorar — em formato de perguntas e respostas — o que sua instituição pode estar deixando de lado no desafio de diminuir a inadimplência estudantil.


Por que a inadimplência estudantil é um desafio tão grande no Brasil?


De acordo com o Mapa da Educação Superior de 2023 (Semesp), mais de 1,3 milhão de estudantes deixam seus cursos a cada ano no ensino superior brasileiro, e a inadimplência é uma das principais causas dessa evasão.


Somado a isso, dados do Banco Central mostram que cerca de 29% dos jovens entre 18 e 25 anos estavam inadimplentes em 2022. Isso significa que o problema não é apenas institucional, mas também estrutural da economia e do perfil financeiro dos alunos.


O que sua instituição pode estar ignorando ao tentar diminuir a inadimplência estudantil?


  1. O peso do relacionamento com o alunoMuitas vezes, o foco está apenas na cobrança, quando o verdadeiro diferencial está em oferecer flexibilidade, diálogo e apoio personalizado.


  2. O tempo de reaçãoPesquisas mostram que a probabilidade de recuperação da mensalidade cai drasticamente após 90 dias de atraso. A instituição que demora a agir perde espaço.


  3. A experiência digitalAlunos já estão acostumados a renegociar contas pelo celular com poucos cliques. Instituições que não oferecem a mesma praticidade criam atritos desnecessários.


Como práticas de gestão financeira podem ajudar a diminuir a inadimplência estudantil?


  • Previsibilidade de receita: soluções de gestão inteligente garantem que a instituição receba suas mensalidades em dia, permitindo planejamento de longo prazo.


  • Automação de comunicação: lembretes automáticos e humanizados via WhatsApp ou e-mail reduzem atrasos sem pesar na rotina da equipe.


  • Flexibilidade de pagamento: planos customizados aumentam as chances de retenção dos alunos em situações de dificuldade financeira temporária.


Um estudo da ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior) mostrou que 42% dos estudantes que trancaram a matrícula em 2022 alegaram dificuldade financeira como principal motivo. Ou seja, flexibilidade pode ser decisiva.


O que líderes de ensino superior deveriam perguntar antes de atacar o problema?


  • Estamos apenas cobrando ou estamos acompanhando nossos alunos de perto?


  • Temos dados em tempo real sobre inadimplência, evasão e risco de atraso?


  • Nossos canais de pagamento e renegociação são simples, digitais e acessíveis?


  • O modelo financeiro atual está ajudando a diminuir a inadimplência estudantil ou apenas reagindo a ela?


Quais estratégias comprovadas existem para diminuir a inadimplência estudantil?


  1. Gestão proativa de riscoMonitorar indicadores de atraso já nos primeiros dias. Quanto antes agir, maior a chance de sucesso.


  2. Educação financeira do alunoInstituições que oferecem orientação simples sobre gestão de gastos aos alunos relatam maior engajamento e menor inadimplência.


  3. Parcerias com fintechs especializadasModelos de receita garantida, já utilizados em várias universidades privadas, permitem às instituições receber 100% das mensalidades — mesmo em casos de inadimplência. Isso gera previsibilidade e reduz a evasão causada por problemas financeiros.


O que acontece quando a inadimplência cai de forma consistente?


Os ganhos são claros:


  • Mais fluxo de caixa para reinvestir em inovação acadêmica.


  • Redução da taxa de evasão, já que alunos com pagamentos flexíveis permanecem até a formatura.


  • Crescimento sustentável e aumento da competitividade no mercado de ensino superior.


Dados de mercado indicam que instituições que adotaram modelos de receita garantida conseguiram reduzir a inadimplência em até 80% e aumentaram a taxa de retenção em mais de 20 pontos percentuais.


Banner da Principia com a mensagem ‘Reduza os custos operacionais enquanto recuperamos sua inadimplência’, destacando soluções financeiras para diminuir a inadimplência estudantil em instituições de ensino superior.


Conclusão


Diminuir a inadimplência estudantil não é apenas uma questão financeira. É uma estratégia de sustentabilidade, de permanência e de confiança.


A instituição que olha além da cobrança e cria um ecossistema de apoio real ao estudante se diferencia, garante mais receita e forma mais profissionais preparados para o futuro.


Na prática, trata-se de unir inovação, flexibilidade e proximidade, afinal, “se o conhecimento não tem limites, a parceria também não pode ter”.



 
 
 
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